Não sei desde quando, mas os cultos nas igrejas evangélicas estão de pernas pro ar.
Não sabemos mais o que é certo ou errado, o que pode ou não pode, o que é apelação ou devoção. Cada pastor, com base em seu "público", define como será o culto na sua igreja. Muita música, muita dança, muitas luzes, muita alegria, muita cura, muitos milagres, coisas novas e diferentes todos os domingos, que eu chego a imaginar se realmente estamos cultuando a Deus ou o nosso público.
Se for a Deus, será que ele está se agradando com todo este "carnaval" em que têm se tornado nossos cultos, só para agradar nossos jovens?
Em qualquer religião, o culto é o ápice, a apoteose da adoração. É ali que os adoradores da divindade mostram o quanto querem agradá-la e dependem daquele deus. Na ânsia de fazer tudo para agradar a divindade, muitos chegam a fazer coisas absurdas, como levar comidas especiais para o deus ou deusa, se vestir como a divindade gosta, sacrificar animais e até crianças. Em qualquer religião, o culto (ou o nome que ele tenha) é cercado de rituais e reverência. Tem sido assim na igreja evangélica?
Na ânsia de quebrar as barreiras da missa ritualística da Igreja Católica ou dos cultos reverentes das igrejas evangélicas tradicionais, estamos transformando nossos cultos em um show para agradar a um público exigente por coisas novas. O pobre pastor tem procurado fazer das tripas o coração para, a cada culto, agradar à platéia, como se estivesse concorrendo com o Faustão pelo melhor programa de domingo. Daí para tornar o culto em um "show" é um pulo, onde não apenas um, mas de preferência trezentos e poucos pastores façam um descarrego para que o crente saia dali certo de que aquela semana é a da virada em sua vida e que a vitória foi decretada pelo "superpastor". Acho que não é assim que Deus quer.
O culto bíblico possui sete elementos imprescindíveis: leitura bíblica, oração, cânticos espirituais, pregação da Palavra, ordenanças (batismo e ceia), ofertas e bênção apostólica. Não é uma parte do culto, mas a Bíblia recomenda que ele seja uma expressão de nossa alegria e júbilo, e não um ritual cansativo e desprovido de sentido. Junto com os elementos imprescindíveis, estão agregadas as circunstâncias próprias de cada cultura como, por exemplo: quantas vezes devemos ir à igreja no domingo? Que horário? Que tipo de banco ou de púlpito devemos usar, qual o tipo de roupa que devemos vestir? Não há preceito bíblico para as circunstâncias, porém, como elas estão ligadas ao culto, devem ter como referência a nossa moderação e aquilo que edifica, que não escandaliza, que seja justo, respeitável, puro e verdadeiro... (Fl 4:5,8).
Deus (e não o dizimista) é a razão, o motivo, a causa e, principalmente, quem define como deve ser o culto. Não podemos inventar, tipo, botar "uma dancinha" para levantar o moral da moçada, ou fazer do nosso jeito. Nosso único propósito é deixar Deus satisfeito no final de cada culto. Em lugar de dizer: o culto foi muito bom, deveríamos perguntar: Deus ficou feliz com nosso culto hoje?
Acrescentar qualquer "fogo estranho" vai entristecer a Deus. Cultuar a Deus é muito mais sério do que esta bagunça que temos visto por aí, em muitas igrejas. A pior coisa para um adorador é sair do culto sabendo que Deus não gostou nada da adoração. Se você gosta de show, é melhor ir a uma boate ou um barzinho da moda, porque o culto não pode ser um show.
Em qualquer religião, o culto é o ápice, a apoteose da adoração. É ali que os adoradores da divindade mostram o quanto querem agradá-la e dependem daquele deus. Na ânsia de fazer tudo para agradar a divindade, muitos chegam a fazer coisas absurdas, como levar comidas especiais para o deus ou deusa, se vestir como a divindade gosta, sacrificar animais e até crianças. Em qualquer religião, o culto (ou o nome que ele tenha) é cercado de rituais e reverência. Tem sido assim na igreja evangélica?
Na ânsia de quebrar as barreiras da missa ritualística da Igreja Católica ou dos cultos reverentes das igrejas evangélicas tradicionais, estamos transformando nossos cultos em um show para agradar a um público exigente por coisas novas. O pobre pastor tem procurado fazer das tripas o coração para, a cada culto, agradar à platéia, como se estivesse concorrendo com o Faustão pelo melhor programa de domingo. Daí para tornar o culto em um "show" é um pulo, onde não apenas um, mas de preferência trezentos e poucos pastores façam um descarrego para que o crente saia dali certo de que aquela semana é a da virada em sua vida e que a vitória foi decretada pelo "superpastor". Acho que não é assim que Deus quer.
O culto bíblico possui sete elementos imprescindíveis: leitura bíblica, oração, cânticos espirituais, pregação da Palavra, ordenanças (batismo e ceia), ofertas e bênção apostólica. Não é uma parte do culto, mas a Bíblia recomenda que ele seja uma expressão de nossa alegria e júbilo, e não um ritual cansativo e desprovido de sentido. Junto com os elementos imprescindíveis, estão agregadas as circunstâncias próprias de cada cultura como, por exemplo: quantas vezes devemos ir à igreja no domingo? Que horário? Que tipo de banco ou de púlpito devemos usar, qual o tipo de roupa que devemos vestir? Não há preceito bíblico para as circunstâncias, porém, como elas estão ligadas ao culto, devem ter como referência a nossa moderação e aquilo que edifica, que não escandaliza, que seja justo, respeitável, puro e verdadeiro... (Fl 4:5,8).
Deus (e não o dizimista) é a razão, o motivo, a causa e, principalmente, quem define como deve ser o culto. Não podemos inventar, tipo, botar "uma dancinha" para levantar o moral da moçada, ou fazer do nosso jeito. Nosso único propósito é deixar Deus satisfeito no final de cada culto. Em lugar de dizer: o culto foi muito bom, deveríamos perguntar: Deus ficou feliz com nosso culto hoje?
Acrescentar qualquer "fogo estranho" vai entristecer a Deus. Cultuar a Deus é muito mais sério do que esta bagunça que temos visto por aí, em muitas igrejas. A pior coisa para um adorador é sair do culto sabendo que Deus não gostou nada da adoração. Se você gosta de show, é melhor ir a uma boate ou um barzinho da moda, porque o culto não pode ser um show.
by: José Ernesto Conti